PONTO DE ENCONTRO

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PONTO DE ENCONTRO - PARAGUASSU - JUVEVÊ

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Três Batráquios no Rio de Janeiro


Aqui nas Minas Gerais já faz aproximadamente 60 dias que não chove, o que para nossa raça significa a extinção;  assim com instinto de sobrevivência pegamos nossas  Harley’s  rumo  ao litoral norte fluminense a procura de água.

Terça feira 27/07 saímos o Engotráquio (Batráquio engenheiro André), o Barbatráquio (Batráquio barbudo Julio) e Dauratraquia (Batráquia Daura) a procura do líquido vital, Água.
A jornada seria de 650 km até Macaé , motos abastecidas saímos as 11:00 hs e logo no início pegamos um baita de engarrafamento no anel rodoviário, aproveitando a experiência no corredor de Camboriú lá fomos nós no corredor com aquela adrenalina toda, demoramos quase uma  hora até sair de BH, o motivo do engarrafamento era uma comemoração dos motoboy pelo dia do motociclista.

Os primeiros 200 km da  BR-040 requer muita atenção, está em obras, após Barbacena a viagem é um show, subimos a serra até Itaipava e as curvas convidam a levar a moto a seus limites, foi nesse deleite que em uma das curvas fechadas encostei a pedaleira no asfalto, o barulho do ferro da a impressão de ser a bota que está raspando, após o susto decidi maneirar um pouco nas curvas.

Descemos a serra de Petrópolis e a umidade e a neblina das montanhas me lembraram a serra do mar quando viajávamos à Camboriú e Paranaguá. Chegou a noite e estávamos a 80km do destino final, na BR-101 muitos caminhões nos fizeram companhia, a estrada neste trecho é pedagiada e está muito bem sinalizada.

Chegamos a capital nacional do petróleo Macaé, motos na garagem fomos a praia dos Cavaleiros e nos deliciamos com os  camarões regados a cerveja geladaça.

Os outros dois dias foram para recuperar nossas energias rodamos pelas praias de Búzius, Rio Das Ostras, Cabo Frio dentre outras.

A volta a BH foi dividida com pernoites na cidade imperial de Petrópolis, onde tivemos um banho de história do  Brasil visitamos o Museu Imperial, Palácio dos Cristais, Casa de Santos Dumont, e outras cositas mais. O próximo pernoite foi em Tiradentes. E no Domingo retornamos a BH, infelizmente o cabo de embreagem da Heritage foi folgando até não engatar mais as marchas, decidi parar a 150 km de BH e acionar o seguro para rebocar a dita cuja.

Chegamos felizes de ter no curriculum mais 1.535 km e por rodar nas estradas com nossas HD’s.

Abraço a todos.

Julio Zaldana