Aqui nas Minas Gerais já faz aproximadamente 60 dias que não chove, o que para nossa raça significa a extinção; assim com instinto de sobrevivência pegamos nossas Harley’s rumo ao litoral norte fluminense a procura de água.
Terça feira 27/07 saímos o Engotráquio (Batráquio engenheiro André), o Barbatráquio (Batráquio barbudo Julio ) e Dauratraquia (Batráquia Daura) a procura do líquido vital, Água.
A jornada seria de 650 km até Macaé , motos abastecidas saímos as 11:00 hs e logo no início pegamos um baita de engarrafamento no anel rodoviário, aproveitando a experiência no corredor de Camboriú lá fomos nós no corredor com aquela adrenalina toda, demoramos quase uma hora até sair de BH, o motivo do engarrafamento era uma comemoração dos motoboy pelo dia do motociclista.
Os primeiros 200 km da BR-040 requer muita atenção, está em obras, após Barbacena a viagem é um show, subimos a serra até Itaipava e as curvas convidam a levar a moto a seus limites, foi nesse deleite que em uma das curvas fechadas encostei a pedaleira no asfalto, o barulho do ferro da a impressão de ser a bota que está raspando, após o susto decidi maneirar um pouco nas curvas.
Descemos a serra de Petrópolis e a umidade e a neblina das montanhas me lembraram a serra do mar quando viajávamos à Camboriú e Paranaguá. Chegou a noite e estávamos a 80km do destino final, na BR-101 muitos caminhões nos fizeram companhia, a estrada neste trecho é pedagiada e está muito bem sinalizada.
Chegamos a capital nacional do petróleo Macaé, motos na garagem fomos a praia dos Cavaleiros e nos deliciamos com os camarões regados a cerveja geladaça.
Os outros dois dias foram para recuperar nossas energias rodamos pelas praias de Búzius, Rio Das Ostras, Cabo Frio dentre outras.
A volta a BH foi dividida com pernoites na cidade imperial de Petrópolis, onde tivemos um banho de história do Brasil visitamos o Museu Imperial, Palácio dos Cris tais, Casa de Santos Dumont, e outras cositas mais. O próximo pernoite foi em Tiradentes. E no Domingo retornamos a BH, infelizmente o cabo de embreagem da Heritage foi folgando até não engatar mais as marchas, decidi parar a 150 km de BH e acionar o seguro para rebocar a dita cuja.
Chegamos felizes de ter no curriculum mais 1.535 km e por rodar nas estradas com nossas HD’s.
Abraço a todos.
Julio Zaldana
Julio Zaldana