PONTO DE ENCONTRO

PONTO DE ENCONTRO
PONTO DE ENCONTRO - PARAGUASSU - JUVEVÊ

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MASSATO ODA – PARTE 2 – A FESTA

E o grande dia chegou. Conseguimos arrebanhar uma quantidade razoável de Batrakios, 19 ao todo, e agendamos o jantar no MASSATO ODA.  O dia foi escolhido a dedo – um sábado – e o meio de transporte também – carro – com os respectivos motoristas da vez devidamente orientados a não beber – muito.

A concentração foi no Paraguassú e depois da demora habitual da Silvana para sair – largar o filho não é fácil – pegamos estrada, e no caminho peguei o Eurico, a Josi Pulseirinha e 4 pontos na carteira por conversão proibida na Mateus Leme. Culpa do Eurico.

Nova parada no posto de PF no São Braz porque o Marcos Prado, comigo ao telefone, explicava que ele não saíra de casa ainda, porque a Patrícia estava caprichando no penteado e queria saber se podia ir de salto. “Porque afinal de contas era a 1ª vez que ela sairia com os Batrakios” e talvez a última – pensei comigo – quando visse o lugar para onde a estávamos levando. HEHEHEHE. Mas como a sugestão de traje fora tênis e agasalho, chegaram logo, e tocamos pro Oda.

Chegamos por volta das 19:00h. Aguardavam-nos o Oda, a Esposa e a filha; e após os cumprimentos e a entrega do “presente” pro Oda – a foto dele c/ o João fazendo chifrinho –, o japonês nos convidou para entrar, afinal éramos “turmadeadom, né?”.

E a Josi Pulseirinha, já na entrada, fez a alegria da garotada. Aceitou um gole da caipirinha de saquê que a Silvana trazia, mexendo com um hashi. Ela não teve dúvidas, pegou o copo e começou a chupar o pauzinho e ainda virou pra Silvana reclamando que o canudinho estava entupido! Quem viu a cena quase morreu de tanto rir e quem não viu nós chamamos pra ver, claro! E ela ainda, na tentativa de justificar, soltou outra. Perguntei se ela conhecia hashi e ela respondeu que “Sim!” que estava “familiarizada com pauzinhos”. HEHEHEHE. E o Eurico ainda vem com aquela estória que o significado do nome dele em hebraico é: “aquele que tem o bilau grande“. Sei... Sei...

Na sequência o Oda trouxe a famosa Panera Maruka, uma panela de barro enorme com uma espécie de sopa que além do “Brocori” e do “Champião”, tinha também tofu, camarão, moiachi, ovo de codorna, lula, nabo e outras coisas não identificadas. Uma delícia.



Terminada a entrada, fomos tomar lugar à mesa no outro ambiente da casa (a garagem), onde já estavam fumegando dois gengiskans, que vieram muito a calhar por sinal, pois estava um baita frio.



Em seguida começou a orgia gastronômica, com o Oda trazendo sushis, sashimis, cortes de contrafilé, legumes, postas de robalo e tofu que passamos a assar e defumar nos gengiskans, acompanhados de muita cerveja e muito vinho.

Ainda na garagem, as gargalhadas, quem provocou, foi o Eurico – o casal tava em sintonia – que glutão que é não aguentou esperar o ritual de preparação e foi logo pegando o maior, e único, pedaço de carne que estava sobre o gengiskan e mandou a maior mordida... Era um pedaço enorme de bacon que é colocado no alto do gengiskan para ir derretendo e evitar que as carnes grudem na grelha. Tá com a boca engraxada até hoje. HEHEHEHE

Depois do banquete, fomos timidamente nos acomodando na sala anterior, onde estava o karaokê. Com as provocações do Oda e o incentivo de um saquê quente que brindávamos em copos minúsculos gritando “BANZAI!” – minhas lembranças, inclusive, vão somente até o segundo Banzai! –, a Néia e o Marochi criaram coragem e foram pro karaokê apresentar “Franguinho na Parede quer dizer na Panela” uma sertaneja de raiz lá “dos interior” do Mato Grosso e até que não foram mal fizeram 92 pontos.




Daí pra frente foi um pesadelo, todo mundo queria mostrar seus dotes musicais, com exceção do João que só canta na Igreja. Sucederam-se momentos hilariantes com o Daltro e o Mauricio cantando “Homem com H” do Ney Matogrosso, com todo o gestual característico o que garantiu mais dois anos de análise para Camila, filha do Daltro, que presenciou tudo de boca aberta; momentos românticos com a Laura e a Natalie (As Irmãs Luminada e Luminosa) cantando “Escrito nas Estrelas” da Tetê Espíndula; passando pelo Osíris cantando “Je T´aime Mon Amour” e eu e a Silvana cantando “Tempo Perdido” do Legião Urbana, terminando com esse que vos fala, chacoalhando pelos ombros cada um dos presentes e gritando “SOMOS TÃO JOVENS, TÃO JOOOOOOOOVEENNNNNSSSSS!!!!!”. Segundo testemunhas quase desconjuntei o coitado do ODA. Mas, não sei não, acho que elas exageraram porque eu não lembro de nada.



Mas os grandes vencedores da noite foram, sem dúvida, o Marcos Prado e a Patrícia que escolheram uma música “muito difícil” do Tim Maia que resumia-se a dois refrões: “Tomo guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa” e “Do Leme ao Pontal, não há nada igual.” Fizeram 99 PONTOS! e ganharam o troféu da noite que era uma garrafa de vinho tinto produzido pelo Oda. Mas como a Patrícia gosta de vinho mais docinho, o Marcos pediu pro Oda trocar e ganhou a seguinte resposta: “Coroca açúcar, né? Fica igualzinho. hihihihihi”. Acabaram levando um vidro de cebola em conserva...

Com a festa toda, esquecemos do Oda que conseguiu cantar só uma música, sentou e ficou lá pescando e sofrendo com o talento da moçada. E na hora em que todos se levantaram – “Vãbora! Vãbora!” – resolveu cantar a saideira, em japonês claro, e segurou mais um pouco o Marochi e eu, os derradeiros, que ficamos sem jeito de deixar o japonês cantando sozinho. E pra não ficar só olhando fomos fazer “back vocal” pro Oda, afinal, àquela altura, cantar em japonês era moleza. HEHEHEHE

Fizemos 98 pontos! Festejamos com o Oda e nos despedimos, já com o povo na nossa cola gritando “Vãbora! Vãbora! Vãbora!”.

Veja mais fotos AQUI

Adão

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

2° Bate-e-volta Balneário/Curitiba



Você sabe como um almoço entre amigos, se transforma em um evento de 120 pessoas e 92 motos?

Simples, junte alguns amigos de Balneário Camboriú, Itajaí, Blumenau e adjacências dispostas a andar de moto, com mais alguns amigos de Curitiba com a mesma disposição e gosto por receber amigos como o Eurico e a Josi. Adicione a esse grupo outros amigos com aptidão para agregar pessoas em suas aventuras, como o João Zucoloto, o Cmte Roque, o Kadu, o Cravinhos e o Guma. Tempere com o talento criativo para divulgação do Mario Barbosa e o culinário da Silvana Villafranca e da Néia Zucoloto. Acrescente especiarias exóticas como o Rocco Belforte, After Sales & Operations Manager da Harley-Davidson americana (não é cerveja, mas é a ORIGINAL). Use como guarnição o apoio de parceiros como o Paraguassú Grelhados, a HDPOINT, a Harley-Davidson Motor Co. USA, a Harley Tours, o Celio Motorcycles, a Marta Motos e a HDSP Curitiba e sirva tudo isso num lugar bacana como o Paraguassú, e pronto! O almoço virou evento com muita gente bonita, muitas motos, muita alegria e curtição.



E para você que esteve no evento poder ver como ficou na foto e também para quem não pode ir, ficar com vontade de participar do próximo, confira as fotos do evento AQUI.




E como o "Almoço entre Amigos" foi um sucesso, só temos a agradecer a todos que participaram e ajudaram de uma forma ou de outra a abrilhantar evento. 

VALEU! E até o próximo 3º Bate-e-volta Balneário/Curitiba.

Aquele abraço.

Adão

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Três Batráquios no Rio de Janeiro


Aqui nas Minas Gerais já faz aproximadamente 60 dias que não chove, o que para nossa raça significa a extinção;  assim com instinto de sobrevivência pegamos nossas  Harley’s  rumo  ao litoral norte fluminense a procura de água.

Terça feira 27/07 saímos o Engotráquio (Batráquio engenheiro André), o Barbatráquio (Batráquio barbudo Julio) e Dauratraquia (Batráquia Daura) a procura do líquido vital, Água.
A jornada seria de 650 km até Macaé , motos abastecidas saímos as 11:00 hs e logo no início pegamos um baita de engarrafamento no anel rodoviário, aproveitando a experiência no corredor de Camboriú lá fomos nós no corredor com aquela adrenalina toda, demoramos quase uma  hora até sair de BH, o motivo do engarrafamento era uma comemoração dos motoboy pelo dia do motociclista.

Os primeiros 200 km da  BR-040 requer muita atenção, está em obras, após Barbacena a viagem é um show, subimos a serra até Itaipava e as curvas convidam a levar a moto a seus limites, foi nesse deleite que em uma das curvas fechadas encostei a pedaleira no asfalto, o barulho do ferro da a impressão de ser a bota que está raspando, após o susto decidi maneirar um pouco nas curvas.

Descemos a serra de Petrópolis e a umidade e a neblina das montanhas me lembraram a serra do mar quando viajávamos à Camboriú e Paranaguá. Chegou a noite e estávamos a 80km do destino final, na BR-101 muitos caminhões nos fizeram companhia, a estrada neste trecho é pedagiada e está muito bem sinalizada.

Chegamos a capital nacional do petróleo Macaé, motos na garagem fomos a praia dos Cavaleiros e nos deliciamos com os  camarões regados a cerveja geladaça.

Os outros dois dias foram para recuperar nossas energias rodamos pelas praias de Búzius, Rio Das Ostras, Cabo Frio dentre outras.

A volta a BH foi dividida com pernoites na cidade imperial de Petrópolis, onde tivemos um banho de história do  Brasil visitamos o Museu Imperial, Palácio dos Cristais, Casa de Santos Dumont, e outras cositas mais. O próximo pernoite foi em Tiradentes. E no Domingo retornamos a BH, infelizmente o cabo de embreagem da Heritage foi folgando até não engatar mais as marchas, decidi parar a 150 km de BH e acionar o seguro para rebocar a dita cuja.

Chegamos felizes de ter no curriculum mais 1.535 km e por rodar nas estradas com nossas HD’s.

Abraço a todos.

Julio Zaldana

terça-feira, 27 de julho de 2010

MASSATO ODA - PARTE 1 - A DESCOBERTA


Ano passado num sábado qualquer desses típicos de inverno: frio, seco e sem uma única nuvem no céu, perfeito para um por de sol nos Campos Gerais; os Batrákios João, Eurico, eu e as respectivas Patroas, fizemos uma excursão exploratória à Balsa Nova.

O intento era descobrir e conhecer um tal de “Bar Barbante” que esse escriba lia em vermelho sobre uma flecha branca numa placa a beira da estrada, sempre que passava a caminho de Balsa Nova, a trabalho.

Saímos do Paraguassu por volta das 16:30h e em 40 minutos estávamos em frente a tal placa. Seguimos a seta até o final do asfalto, mas não encontramos nada. Continuava uma rua de terra com algumas residências e chácaras. Perguntamos a um passante que apontou dizendo imprecisamente que era mais para frente... Avançamos um pouco mais e as casas, algumas fechadas, foram rareando, enquanto a rua continuava por um descampado e se perdia numa mata mais adiante.

Desistimos e voltamos. Na esquina contrária a da placa, tinha um boteco de beira de estrada, pé sujo, chamado Bar do Charola, com um cavalo amarrado a um pilar, mais fino que o necessário para sustentar varandinha da entrada.

Descemos das motos em grande alvoroço como sempre, sob o olhar desinteressado do cavalo. Entramos no boteco vazio só com o Barman atrás de umas 30 garrafas de cachaças “temperadas” sobre o balcão e com um pano no ombro com poucos indícios de seu glorioso e alvo passado.

Perguntei sobre o Bar Barbante e o soturno Barman foi me dizendo que só abria durante a semana, mas que o dele estava aberto! Diante do quê fui logo mandando: “Já que é assim, então me serve uma cachaça dessas aí, bem amarga!”. Se arrependimento matasse... O sujeito pegou uma garrafa onde se lia “Pau de Raposa” e encheu dois martelinhos até a boca, e com mais duas cervejas voltei à mesa onde se instalaram meus companheiros de aventura.

O que se seguiu foi um show de caretas a cada bicada na cachaça, sendo a grande vencedora a do Eurico que com as duas mãos agarradas ao pescoço, com a língua de fora e a cara vermelha, gritava: “Fui envenenado! Fui Envenenado!”, acordando inclusive o cavalo que até então não nos dera bola. Diante do efeito da cachaça no paladar e na fachada dos amigos, deixamos os martelinhos de lado e nos concentramos na cerveja.

Enquanto amargávamos o Pau de Raposa, o Cesar Feijão veio nos salvar, por telefone. Ligou para saber onde estávamos e o João não resistiu e contou toda a história. E o Feijão aproveitou para sugerir que visitássemos o Massato Oda. Quem? “Massato Oda, um japonês maluco que serve sushi, sashimi e uma tal de Panera Maruka na casa dele, desde que você não se importe em ouvi-lo cantar num karaokê, em japonês!

A perspectiva era boa: japonês maluco, sushi, sashimi, saquê! Devolvemos o Pau de Raposa quase intacto, pagamos a conta, nos despedimos do tio Fester Addams que resmungou algo incompreensível de volta e tocamos pro Oda.

Estacionei minha moto numa das vagas cobertas por parreiras, ainda com cachos de uva pendurados. O Oda assistia com curiosidade à algazarra tradicional da chegada sentado no degrau da porta de entrada da Chácara do Vinho Maruka. Me aproximei e ele veio em minha direção dizendo “Ceéturmadishidiney?” Não entendi nada e pensei comigo: “Meu Deus o cara só fala japonês e agora?” E o João que é um profundo conhecedor das línguas intermediárias como o portunhol e o japoguês (português com sotaque japonês), me salvou respondendo num japoguês castíssimo, “Non, non, non, somuturmadiadom, né?” Gargalhadas gerais. Apenas o Oda não riu, entendeu o que o João falou mas não entendeu a piada. Heheheheh

Mesmo com o gelo quebrado, fomos informados (com tradução simultânea feita pelo João) que não seríamos servidos naquela noite, pois não éramos “turmadeshidiney, né?” Mas como o japonês estava louco pra começar os trabalhos, nos puxou para dentro para conhecermos a especialidade da casa: Grapa com 60° de álcool. O local muito simples com um bar e palco para o karaokê em madeira, tinha decoração mais simples ainda com calendários com imagens do Japão, lanternas japonesas, o tradicional gato sentado dando tchauzinho e um mapa do Japão onde o Oda apontava com o dedo e dizia: “Foi aqui que... Eu nasci, a dez mil anos atrás...” e caia na risada.


Grapa, vinho e saquê para todos e o Oda foi nos mostrar os pratos preparados para aquela noite e aproveitamos para bater umas fotos dos pratos com o João fazendo chifrinhos no japonês.


Depois de mostrar as carnes que seriam preparadas no gengiskan, apontou a receita da Panera Maruka que estava espetada na parede e que segundo a Silvana, fora escrito com sotaque japonês, com destaque para Brocori e Chanpião, como vocês podem conferir abaixo.


Apesar da diversão, nossa fome foi aumentando e como o Oda não parecia disposto a nos servir nem uma cebolinha em conserva, só queria saber de vinho, nos coçamos e levantamos acampamento, sob protestos do japonês que queria que cantássemos pelo menos uma musiquinha no karaokê. Declinamos gentilmente e nos despedimos com a promessa de retornar outro dia com reserva pra “turmadiadom, né?”.


Encerramos nosso passeio com um jantar digno do Fred Flintstone em uma churrascaria de Campo Largo e voltamos para casa com saudades da risada do Oda e com a esperança de tornar a vê-lo em breve.

Adão

domingo, 6 de junho de 2010

ANIVERSÁRIO DA SILVANA

Balzac em “As Mulheres de 30 Anos”, traça um perfil das jovens da 1ª metade do século 19 dentro do casamento e apresenta razões para preferir as mulheres com mais idade, que amadurecidas, podem viver o amor em sua plenitude.

Com esse aval, estou eu cá, ciente e feliz que desfruto da companhia de uma balzaquiana de 1º corte, descendente da aristocracia siciliana, batizada por ventos curitibanos e ninada por violas sertanejas do interior da Bragança Paulista... Mas fui enganado! Porque apesar da minha consorte ter carinha de 30, corpinho de 25 e altura de 12, em 01/03 ela fez 40 ANOS! E a cara-de-pau diante da velinha com o número 40 sobre o bolo, ainda tem coragem de virar para mim e repetir com convicção: “É meu peso! É meu peso!” Continuo sendo enganado...

Mas o fato é que a Silvana aniversariou e a princípio, vocês podem imaginar o porquê, não queria alarde para esse fato que segundo ela depois de certa idade não mais se festeja, se lamenta. Mas como a vontade de juntar e rever amigos, era maior que a vergonha de declarar a idade, resolveu de última hora promover o evento que aconteceu lá no Célio.

Como a decisão foi em cima da hora, quinta-feira, e o evento era pra próxima segunda, o primeiro empecilho foi avisar os convidados que eles eram convidados e que o evento era para dali a 4, 3, 2, 1 ou no próprio dia, pois alguns só foram contatados no dia do evento.

Outro problema era o que servir? Mas com o “auxílio luxuoso” da querida Valdi’Néia’, foi tudo resolvido rapidamente, servindo um pra lá de saboroso Risoto de peito de frango e lombo com palmito fresco, legumes, gengibre e toque de curry (hummm!!!).

A decoração do ambiente foi simples, nem por isso menos trabalhosa. Com a ajuda da Maria Helena a Silvana espalhou pelo ambiente, painéis com fotos suas desde a mais prosaica fralda até as roupas de couro de motoqueira da atualidade. E as fotos que mais fizeram sucesso foram as da infância, da adolescência (cuja a altura ainda é a mesma até hoje, segundo o Feijão) e a que ela aparece nua com uma taça de vinho tinto como tapa-sexo. Foi o maior sucesso! Quem não achou muita graça foram o seu Mario e a d. Neide pais da Silvana.



O evento evoluiu tranquilamente. Logo no início fui salvo do anonimato pelo Marco Sisti que assumiu a operação da câmara fotográfica e registrou o evento. (Eu sempre fico como fotógrafo nas festas e nunca apareço nas fotos)



Tivemos ainda o privilégio de assistir a uma apresentação solo do Mario Barbosa na bateria, acompanhado pela banda “play back”. Foi bacana, rolou de Blues a Rock and Roll sem reclamação ou encoxada entre os componentes da banda, pois o Mario estava com o palco só para ele. Heheheh



No decorrer do evento os grupos foram se formando naturalmente. Numa mesa de motoqueiros o Eurico divertia a todos com suas histórias, piadas e barriga. Mas disputava espaço com o Daltro que em noite inspirada, desfiava suas histórias do Mato Grosso agitando ainda mais a turma.



Na mesa dos arquitetos o papo rolava solto com o Agnello divulgando suas proezas com arco e flecha, a la Guilherme Tell, mas no lugar de maçãs ele acerta e quase parte ao meio, outras flechas, apresentando inclusive provas: várias flechas de alumínio com as traseiras partidas e uma delas com outra ainda enfiada na traseira. Coisa de arquiteto... hehehehe



Em outra mesa, conversavam animadamente os colegas de faculdade com os pais da Silvana e o assunto girava em torno da careca de um e/ou barriga de outro que nos tempos da faculdade não davam sinais de existirem, etc. etc.



E os demais convidados circulavam de uma mesa a outra, em grupos menores ou no balcão do bar, mas sempre animados, entre uma ou outra taça de espumante.

Por volta das 21:00h aumentou o burburinho. Era chegada a hora do bolo e a Silvana e as crianças presentes foram logo se ajeitando atrás da mesa onde estava estacionado o bolo e as velinhas com os "40 kilos de idade". E a diferença de idade era grande de 4 e 5 para 40com aquele enorme nva estacionado foram se ajeitando atrspumante. menores n o assunto girava  mas a altura quase a mesma. Todos a postos, mandamos ver no “Parabéns à você” afinadíssimo, diga-se de passagem. Mas a Silvana só conseguiu apagar a vela do "zero" porque a do "quatro" a Giulia achou que era prá ela, afinal ela tem 4 anos, e apagou pouco antes do fim do Parabéns, sobre o riso geral e a cor de pimentão da mamãe Andrea.



O bolo feito pela irmã do Célio foi consumido rapidamente entre NHAMS! e HUMMS! e a festança correu solta até as fotos com a aniversariante junto aos amigos e grupos que pelo adiantado da hora da segunda feira, começaram a despedir-se para voltar para suas casas.


Aos amigos que puderam comparecer ao evento, o nosso agradecimento especial pela companhia e aos que não puderam, muito obrigado pelas mensagens carinhosas.

Grande beijo a todos.

Adão

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domingo, 18 de abril de 2010

ANIVERSÁRIO DA ILKA

No dia do retorno do nosso passeio à Serra do Rio do Rastro (Domingo, 28/02/10), foi também aniversário da Ilka.

Combinamos de sair de Balneário as 11:00h da matina para almoçarmos no Vieiras em Itapema e de lá, seguiríamos para Curitiba. No caminho, fomos pela interpraias, não deixamos de passar no mirante entre a Praia do Estaleiro e do Pinho para fotos junto às motos e turistas (eles de novo), com destaque para foto do Dautro e da Laura curtindo uma de Leonardo Di Caprio e Kate Winsletpara mos naue para foto do Dautro e da Laura curtindo uma de Leonardo DiCaprio e .ito. no Celio pegar alguma coisa, e quando ch do Titanic e na sequência paramos na praia do Pinho pra dar uma espiadinha nas peladonas de plantão. Mas infelizmente ninguém deu plantão, por causa do frio, a praia estava deserta. De peladas mesmo só umas cabritas que pastavam no pé do morro, mas não fizeram muito sucesso, até porque o Caleffi desta vez não estava presente. Hehehehe





Depois aterrizamos no Vieiras e como sempre em grande estilo causando grande alvoroço nos frequentadores do recinto com o ronco das máquinas, buzinas e o “apito de guarda” do Mauricio organizando a baderna, para tristeza de uns e alegria e curiosidade de outros.

Após muita folia, gargalhadas, brincadeiras e fotos (o povo chega numa adrenalina que só vendo...), conseguimos tomar nossos lugares à mesa e enquanto nossos pratos eram preparados o Mario aproveitou prá combinar, na surdina, com o Celio em Curitiba, uma festa surpresa para Ilka. Todos fomos avisados, discretamente, com as devidas recomendações de sigilo, com ênfase no sigilo para esse que vos fala, pois sou muito bom em dar bolas fora.

Saciados com o festival de congrios e camarões grelhados, o grupo se ouriçou prá pegar estrada. No exato momento em que começou a chover. Mas como todo bom Batráquio que se preza ninguém se mixou e sacamos as capas de chuva, todas pretas, com exceção  da Rita que trajava um modelito mais chamativo de cor azul puta-que-o-pariu!, no melhor estilo  “mamãe não me perca na neblina”. Foi de Cerra Fila, claro!



Chuva de cabo-a-rabo. E fora uma rabiada do Osiris (sem duplo sentido, por favor) em uma mancha de óleo na serra, nada de mais grave aconteceu, ficando de saldo apenas as pernas moles do Juiz dos Mortos.

Na chegada à Curitiba “nos perdemos” do Mario e fomos direto pro Célio armar a surpresa. Precisamos investir um tempinho na retirada das roupas de chuva que estocaram água suficiente pra travessia do deserto do Atacama, a pé! A cena era curiosa: o João puxando o macacão da Neia, confortavelmente instalada no tapete de entrada; o Julio sentado em uma poltrona com as pernas pra cima sendo auxiliado pela Daura... e tome-lhe água prá todo lado.




Conseguimos nos livrar das capas e ficamos a postos esperando o Mario chegar com a Ilka. Diz ele que pegou outro caminho para casa e no meio falou pra Ilka, de forma distraída, que havia esquecido algo no Celio e que precisava passar por lá para pegar. E quando chegaram e a Ilka viu nossas motos, ainda comentou tentando disfarçar: ”Ué! O pessoal veio para cá também!? Coincidência, não?”. Convincente que só ele. Heheheheh


Na sequência o que rolou vocês já sabem: muita alegria, o parabéns, o bolo, as velinhas (nem tinham muitas... hehehehe), parabéns de novo, fotos da Ilka, fotos do grupo e o olhar de felicidade de quem sabe que está entre amigos.


E entre amigos, salgadinhos, bolos e cervejas (prá tirar o pó da garganta, apesar da chuva) encerramos com chave de ouro um final de semana perfeito.


Parabéns Ilka por seu aniversário e simpatia, e parabéns ao Bonec... quer dizer Mario e ao Celio pela organização relâmpago do evento.

Abraço a todos

Adão

Veja mais fotos aqui

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Serra do Rio do Rastro

Esse passeio foi o pagamento da visita que os amigos PHD´s de Balneário Camboriú e adjacências, nos fizeram no domingo 06/02/10 p.p.

E começamos bem, saímos de Curitiba em 7 motos, eu e a Silvana, com os companheiros João, Eurico, Daltro, Julio, Marião, Mauricio e Osiris com as respectivas caronas Néia Nighster, Josi Pulserinha, Laura Caladona, Daura Paz e Amor, Ilca Noiva do Boneco de Olinda, Rita Blue Sky e Rogéria por volta das 16:00h da sexta-feira dia 26/02/10 e como bons Batráquios, já pegamos chuva na altura do Posto da Polícia Rodoviária de Joinville onde paramos para colocar as capas, mas já não adiantava muito porque foi colocar a capa, pegar estrada, e a chuva parou.


Mais adiante fizemos a tradicional parada no posto na saída de Joinville para o tradicional pastelzinho, papinho, fotinha, xixizinho e tocamos em frente.


Na chegada em Balneário, fomos brindados com uma baita recepção na HDPOINT, do amigo Altrão, com direito a cerveja, petiscos e apresentação de uma banda de blues de Blumenau (é... Tem alemão no samba, ou melhor, no Blues). Brincadeiras à parte os caras tocavam muito bem, afiançados inclusive, pelo Mario Barbosa que vocês sabem, conhece da arte.



E fomos nesse ritmo até a hora em que bateu a fome e fomos saciá-la no Macarronada, sugestão do Osiris, onde ficamos aguardando o João que estava com tanta pressa para começar o passeio da Serra, que a moto dele começou a dar partida sozinha e teve que levá-la na oficina do Maccori, por volta das 23:00h, para dar uma regulada.



Demorou. Mas o João apareceu com a moto consertada, graças a Deus, porque o estômago já tava grudando nas costelas. E mandamos ver na Macarronada à Bolonhesa (carro chefe da casa), que tava mais para um ragú de tanta carne que tinha no molho. Estava realmente uma delícia e a companhia também. Todos comidos, tocamos para nossa paragem no Hotel Gunz para um descanso merecido antes do grande passeio.



A saída, em frente ao Bradesco na Av. Brasil, era as 7:00h da matina mas as 6:00h já estávamos no café do hotel confraternizando com os amigos de Balneário Roque, Rô e Hanz (vulgo Baiano). Depois de colocarmos os assuntos em dia e sorver as últimas orientações e dicas do nosso Capitão de Estrada, Comandante Roque, fomos para frente do Bradesco encontrar o restante dos companheiros de viagem.



As 7:15h em ponto "botamos prá rodar", com exceção do Julio que já conhecia a Serra, o Osiris que já havia dito que não iria e o Eurico por preguiça mesmo. Saímos em 13 motos e seguimos pela BRIOI em direção a Palhoça com uma passagem em câmera lenta pela Polícia Rodoviária de Itapema, pro Sérgio Colodel, que nos aguardava lá, assumir o seu posto de Cerra Fila. Fila cerrada, seguimos em velocidade de cruzeiro (120/130Km), puxados pelo Cmte Roque e sua fiel fotógrafa, movie maker e garupa nas horas vagas: Rosangela ou Rô simplesmente.

− Simplesmente? Taisx besta? − diria ela.



Na chegada à Florianópolis, na divisa entre Gov. Celso Ramos e Biguaçu, fomos atacados por aquela vista maravilhosa da baia norte. Já a vi muitas vezes, mas a emoção é a mesma da primeira vez. É de tirar o fôlego. A baia tremulando ao sol da manhã, com a ilha ao fundo sob uma névoa fina, que parece emergir de um filme de Kurosawa. Credo! Preciso tomar cuidado, porque esse é um relato sobre motociclistas, tatuados, com caras de mau e suas motocicletas barulhentas e não sobre pastorinhas e seus carneirinhos nos campos do Senhor.



Vamos em frente. Na passagem por Florianópolis juntaram-se a nós mais 4 PHD´s, aumentando o trem e a alegria de fazer novos amigos. Aproveitamos essa parada para socorrer nosso amigo João Zucoloto que estava com o rabo arrastando no asfalto, quer dizer a ponteira do "Francis Hime" da Road King quebrou e estava pendurado. É, é o mesmo da noite anterior que a moto queria andar sozinha. Urubu passou e soltou um na cabeça dele, hehehehe. Mas graças a Deus ficou só nisso. Situação que o "Magayver" do grupo (Cmte Roque), com um pedaço de arame e seu inseparável alicate multiuso, resolveu rapidamente. Não consigo imaginar do que seria capaz esse “caboco” se tivesse à mão: 2 mts de barbante, uma caixa de fósforo, goma de mascar e 100gr de coentro...



Todos a bordo, após o concerto e os cumprimentos calorosos dos que se juntaram a nós, tocamos pela BR 282 serra acima. Estrada boa, paisagem fantástica e curvas, muitas e deliciosas curvas até a parada forçada, por obras na estrada, onde aproveitamos para confraternizar, dançar no asfalto e posar com nossas motos para fotos dos turistas e viajantes parados na fila como nós. Aliás, esse é um grande barato dessas viagens, a cada parada o grupo aumenta bastante com os curiosos que se aproximam das motos para apreciar e tirar fotos ao lado das máquinas para levar de lembrança. É a maior festa, uma verdadeira curtição.






Estrada aberta, seguimos adiante alcançando logo a chapada do 1º planalto. Piscamos os olhos e Urubici passou, só não fechamos os olhos para a estrada, linda, serpenteando por entre os morros sem nenhuma árvore. Algumas vezes eu, que estava quase no fim da fila, conseguia enxergar todas as motos a minha frente formando um quase "S", descendo à direita e desenhando uma longa curva à esquerda, para logo em nova curva a direita sumir atrás de outro morro. Um espetáculo! Só vendo.



Deixamos para trás essa paisagem deslumbrante e chegamos à Churrascaria Cascata, nossa parada pro almoço. Como o nome sugeria deveria ter uma cascata por perto. E tinha mesmo, ficava exatamente atrás da casa, uma construção de cor Laranja Tijolo, cravada no campo que variava do verde para o amarelo, com um céu azul de doer, ao lado de uma cascata enorme de cor azul escuro, com 4m de altura por uns 20m de largura. Digna de uma foto. Olha ela aí.




O lugar muito bacana, a comida também, mas foi jogo rápido, comemos e voltamos pro nosso objetivo que era a Serra... A Serra do Rio do Rastro! Que estava perto, 5 minutos e já estávamos boquiabertos e incrédulos com tanta beleza: paredões monumentais de pedra e uma estradinha com curvas impossíveis, que se perdia na bruma que vinha do mar. Não dava para ver, mas ele estava lá.



Pequena pausa para foto oficial do passeio: motociclistas agrupados, acompanhados de suas respectivas motos e garupas... Click! Eternizado um passeio inesquecível.



Últimas orientações do Cmte Roque: "descemos em dois grupos, Altrão lidera o segundo, com diferença de um minuto de intervalo. Boa descida a todos e aos sobreviventes, nos reagruparemos no pé da serra". hehehehe

Fui no 2º pelotão, liderado pelo PHD Altrão. Saímos para pista na frente de um caminhão toco, o que foi muito bom, pois ele tinha que descer devagar e ajudou a segurar os carros. Começamos a descer. A princípio curvas leves até que alcançamos as de 360º! Vi a placa da minha moto umas duas vezes. Verdade.



Curtíamos dar “tchauzinhos” prá quem estava na parte alta da curva, quando fomos surpreendidos por um arrastão: uma família de quatis (4 gerações mais ou menos), atacava outra família de incautos gaúchos que pararam o carro no recuo de uma curva e imprudentemente abriram as portas... Tinha mais quati dentro do carro que fora. O Daltro inclusive, jura que viu dois deles com mascara de zorro, um carregando o estepe e outro o macaco do carro. Mas salvaram-se todos, graças ao dono do carro que ligou o rádio no último volume de um vanerão, de arrancar suspiro de tia velha, e a quatizada debandou geral.

Após as fortes emoções da descida nos reagrupamos no pé da serra, em Lauro Müller, e seguimos até a BRIOI onde encaramos um rally por entre os desvios da obra de duplicação que teve início no 1º reinado de D. Pedro I e se estende até nossos dias. Sem mais problemas fizemos uma última parada para nos despedirmos dos amigos que ficariam em Florianópolis e tocamos para Balneário Camboriú de onde outros amigos de Itajaí, Blumenau e Navegantes, seguiram viajem.

Para encerrar o dia nos encontramos, logo mais à noite, com o Neri e sua exclusivíssima Ultra Screameagle 2010, Cmte Roque e Rô para saborear camarões de Itu acompanhados das histórias e impressões da cada um sobre o passeio perfeito que fizemos.

A todos os amigos novos e velhos, obrigado pela companhia, foi realmente um privilégio compartilhar essa aventura com vocês.

Aquele abraço

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Histórias Que Os Batráquios Contam...


Comentei no relato sobre o Passeio a Serra do Rio do Rastro, que três amigos que desceram de Curitiba conosco, acabaram por não fazer o passeio: o Julio porque já conhecia, o Osiris porque já tinha falado que não iria e o Eurico por preguiça mesmo! Mas preciso corrigir um engano. O Eurico não deixou de ir porque estava com preguiça, mas sim, porque o coitado comeu algo na noite anterior que não lhe fez bem e teve que ficar em Balneário Camboriú "fazendo o próprio rastro" se é que vocês me entendem. hehehehe

Inclusive ele mesmo nos relata que a coisa tava tão feia que quando ia ao banheiro e sentava no vaso, o que se seguia lembrava em muito o lançamento da Discovery. Ele próprio imitava a cena, segurando-se no assento da cadeira, como se fosse o vaso, e tremendo todo parecia que levantaria vôo, sendo arremessado ao espaço. hehehehe. Figuraça!

Outra que me contaram é sobre o Osiris que acorda muito cedo, por volta das 5:00h (não há testemunhas, todos estavam dormindo). Levanta e como não consegue ficar sozinho, inventa de tudo para fazer barulho e acordar as visitas para lhe fazerem companhia. As estratégias usadas vão desde lavar louça batendo os pratos e panelas, passando por passar pano no chão arrastando os móveis, até limpar os vidros. Segundo a Josi, essa último é muito eficiente, o barulho da limpeza do vidro "quick, quick, quick!" foi demais para ela, que não aguentou e levantou-se para fazer-lhe companhia e principalmente, para que ele parasse de limpar o vidro. Mas não adiantou, pois ao avistar a Josi o Osiris foi logo mandando: “Josi veja como o tec ido dessa camiseta da Louis Vuitton é bom para limpar vidros "quick, quick, quick!”