PONTO DE ENCONTRO

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PONTO DE ENCONTRO - PARAGUASSU - JUVEVÊ

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MASSATO ODA – PARTE 2 – A FESTA

E o grande dia chegou. Conseguimos arrebanhar uma quantidade razoável de Batrakios, 19 ao todo, e agendamos o jantar no MASSATO ODA.  O dia foi escolhido a dedo – um sábado – e o meio de transporte também – carro – com os respectivos motoristas da vez devidamente orientados a não beber – muito.

A concentração foi no Paraguassú e depois da demora habitual da Silvana para sair – largar o filho não é fácil – pegamos estrada, e no caminho peguei o Eurico, a Josi Pulseirinha e 4 pontos na carteira por conversão proibida na Mateus Leme. Culpa do Eurico.

Nova parada no posto de PF no São Braz porque o Marcos Prado, comigo ao telefone, explicava que ele não saíra de casa ainda, porque a Patrícia estava caprichando no penteado e queria saber se podia ir de salto. “Porque afinal de contas era a 1ª vez que ela sairia com os Batrakios” e talvez a última – pensei comigo – quando visse o lugar para onde a estávamos levando. HEHEHEHE. Mas como a sugestão de traje fora tênis e agasalho, chegaram logo, e tocamos pro Oda.

Chegamos por volta das 19:00h. Aguardavam-nos o Oda, a Esposa e a filha; e após os cumprimentos e a entrega do “presente” pro Oda – a foto dele c/ o João fazendo chifrinho –, o japonês nos convidou para entrar, afinal éramos “turmadeadom, né?”.

E a Josi Pulseirinha, já na entrada, fez a alegria da garotada. Aceitou um gole da caipirinha de saquê que a Silvana trazia, mexendo com um hashi. Ela não teve dúvidas, pegou o copo e começou a chupar o pauzinho e ainda virou pra Silvana reclamando que o canudinho estava entupido! Quem viu a cena quase morreu de tanto rir e quem não viu nós chamamos pra ver, claro! E ela ainda, na tentativa de justificar, soltou outra. Perguntei se ela conhecia hashi e ela respondeu que “Sim!” que estava “familiarizada com pauzinhos”. HEHEHEHE. E o Eurico ainda vem com aquela estória que o significado do nome dele em hebraico é: “aquele que tem o bilau grande“. Sei... Sei...

Na sequência o Oda trouxe a famosa Panera Maruka, uma panela de barro enorme com uma espécie de sopa que além do “Brocori” e do “Champião”, tinha também tofu, camarão, moiachi, ovo de codorna, lula, nabo e outras coisas não identificadas. Uma delícia.



Terminada a entrada, fomos tomar lugar à mesa no outro ambiente da casa (a garagem), onde já estavam fumegando dois gengiskans, que vieram muito a calhar por sinal, pois estava um baita frio.



Em seguida começou a orgia gastronômica, com o Oda trazendo sushis, sashimis, cortes de contrafilé, legumes, postas de robalo e tofu que passamos a assar e defumar nos gengiskans, acompanhados de muita cerveja e muito vinho.

Ainda na garagem, as gargalhadas, quem provocou, foi o Eurico – o casal tava em sintonia – que glutão que é não aguentou esperar o ritual de preparação e foi logo pegando o maior, e único, pedaço de carne que estava sobre o gengiskan e mandou a maior mordida... Era um pedaço enorme de bacon que é colocado no alto do gengiskan para ir derretendo e evitar que as carnes grudem na grelha. Tá com a boca engraxada até hoje. HEHEHEHE

Depois do banquete, fomos timidamente nos acomodando na sala anterior, onde estava o karaokê. Com as provocações do Oda e o incentivo de um saquê quente que brindávamos em copos minúsculos gritando “BANZAI!” – minhas lembranças, inclusive, vão somente até o segundo Banzai! –, a Néia e o Marochi criaram coragem e foram pro karaokê apresentar “Franguinho na Parede quer dizer na Panela” uma sertaneja de raiz lá “dos interior” do Mato Grosso e até que não foram mal fizeram 92 pontos.




Daí pra frente foi um pesadelo, todo mundo queria mostrar seus dotes musicais, com exceção do João que só canta na Igreja. Sucederam-se momentos hilariantes com o Daltro e o Mauricio cantando “Homem com H” do Ney Matogrosso, com todo o gestual característico o que garantiu mais dois anos de análise para Camila, filha do Daltro, que presenciou tudo de boca aberta; momentos românticos com a Laura e a Natalie (As Irmãs Luminada e Luminosa) cantando “Escrito nas Estrelas” da Tetê Espíndula; passando pelo Osíris cantando “Je T´aime Mon Amour” e eu e a Silvana cantando “Tempo Perdido” do Legião Urbana, terminando com esse que vos fala, chacoalhando pelos ombros cada um dos presentes e gritando “SOMOS TÃO JOVENS, TÃO JOOOOOOOOVEENNNNNSSSSS!!!!!”. Segundo testemunhas quase desconjuntei o coitado do ODA. Mas, não sei não, acho que elas exageraram porque eu não lembro de nada.



Mas os grandes vencedores da noite foram, sem dúvida, o Marcos Prado e a Patrícia que escolheram uma música “muito difícil” do Tim Maia que resumia-se a dois refrões: “Tomo guaraná, suco de caju, goiabada para sobremesa” e “Do Leme ao Pontal, não há nada igual.” Fizeram 99 PONTOS! e ganharam o troféu da noite que era uma garrafa de vinho tinto produzido pelo Oda. Mas como a Patrícia gosta de vinho mais docinho, o Marcos pediu pro Oda trocar e ganhou a seguinte resposta: “Coroca açúcar, né? Fica igualzinho. hihihihihi”. Acabaram levando um vidro de cebola em conserva...

Com a festa toda, esquecemos do Oda que conseguiu cantar só uma música, sentou e ficou lá pescando e sofrendo com o talento da moçada. E na hora em que todos se levantaram – “Vãbora! Vãbora!” – resolveu cantar a saideira, em japonês claro, e segurou mais um pouco o Marochi e eu, os derradeiros, que ficamos sem jeito de deixar o japonês cantando sozinho. E pra não ficar só olhando fomos fazer “back vocal” pro Oda, afinal, àquela altura, cantar em japonês era moleza. HEHEHEHE

Fizemos 98 pontos! Festejamos com o Oda e nos despedimos, já com o povo na nossa cola gritando “Vãbora! Vãbora! Vãbora!”.

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Adão

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