PONTO DE ENCONTRO

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PONTO DE ENCONTRO - PARAGUASSU - JUVEVÊ

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Serra do Rio do Rastro

Esse passeio foi o pagamento da visita que os amigos PHD´s de Balneário Camboriú e adjacências, nos fizeram no domingo 06/02/10 p.p.

E começamos bem, saímos de Curitiba em 7 motos, eu e a Silvana, com os companheiros João, Eurico, Daltro, Julio, Marião, Mauricio e Osiris com as respectivas caronas Néia Nighster, Josi Pulserinha, Laura Caladona, Daura Paz e Amor, Ilca Noiva do Boneco de Olinda, Rita Blue Sky e Rogéria por volta das 16:00h da sexta-feira dia 26/02/10 e como bons Batráquios, já pegamos chuva na altura do Posto da Polícia Rodoviária de Joinville onde paramos para colocar as capas, mas já não adiantava muito porque foi colocar a capa, pegar estrada, e a chuva parou.


Mais adiante fizemos a tradicional parada no posto na saída de Joinville para o tradicional pastelzinho, papinho, fotinha, xixizinho e tocamos em frente.


Na chegada em Balneário, fomos brindados com uma baita recepção na HDPOINT, do amigo Altrão, com direito a cerveja, petiscos e apresentação de uma banda de blues de Blumenau (é... Tem alemão no samba, ou melhor, no Blues). Brincadeiras à parte os caras tocavam muito bem, afiançados inclusive, pelo Mario Barbosa que vocês sabem, conhece da arte.



E fomos nesse ritmo até a hora em que bateu a fome e fomos saciá-la no Macarronada, sugestão do Osiris, onde ficamos aguardando o João que estava com tanta pressa para começar o passeio da Serra, que a moto dele começou a dar partida sozinha e teve que levá-la na oficina do Maccori, por volta das 23:00h, para dar uma regulada.



Demorou. Mas o João apareceu com a moto consertada, graças a Deus, porque o estômago já tava grudando nas costelas. E mandamos ver na Macarronada à Bolonhesa (carro chefe da casa), que tava mais para um ragú de tanta carne que tinha no molho. Estava realmente uma delícia e a companhia também. Todos comidos, tocamos para nossa paragem no Hotel Gunz para um descanso merecido antes do grande passeio.



A saída, em frente ao Bradesco na Av. Brasil, era as 7:00h da matina mas as 6:00h já estávamos no café do hotel confraternizando com os amigos de Balneário Roque, Rô e Hanz (vulgo Baiano). Depois de colocarmos os assuntos em dia e sorver as últimas orientações e dicas do nosso Capitão de Estrada, Comandante Roque, fomos para frente do Bradesco encontrar o restante dos companheiros de viagem.



As 7:15h em ponto "botamos prá rodar", com exceção do Julio que já conhecia a Serra, o Osiris que já havia dito que não iria e o Eurico por preguiça mesmo. Saímos em 13 motos e seguimos pela BRIOI em direção a Palhoça com uma passagem em câmera lenta pela Polícia Rodoviária de Itapema, pro Sérgio Colodel, que nos aguardava lá, assumir o seu posto de Cerra Fila. Fila cerrada, seguimos em velocidade de cruzeiro (120/130Km), puxados pelo Cmte Roque e sua fiel fotógrafa, movie maker e garupa nas horas vagas: Rosangela ou Rô simplesmente.

− Simplesmente? Taisx besta? − diria ela.



Na chegada à Florianópolis, na divisa entre Gov. Celso Ramos e Biguaçu, fomos atacados por aquela vista maravilhosa da baia norte. Já a vi muitas vezes, mas a emoção é a mesma da primeira vez. É de tirar o fôlego. A baia tremulando ao sol da manhã, com a ilha ao fundo sob uma névoa fina, que parece emergir de um filme de Kurosawa. Credo! Preciso tomar cuidado, porque esse é um relato sobre motociclistas, tatuados, com caras de mau e suas motocicletas barulhentas e não sobre pastorinhas e seus carneirinhos nos campos do Senhor.



Vamos em frente. Na passagem por Florianópolis juntaram-se a nós mais 4 PHD´s, aumentando o trem e a alegria de fazer novos amigos. Aproveitamos essa parada para socorrer nosso amigo João Zucoloto que estava com o rabo arrastando no asfalto, quer dizer a ponteira do "Francis Hime" da Road King quebrou e estava pendurado. É, é o mesmo da noite anterior que a moto queria andar sozinha. Urubu passou e soltou um na cabeça dele, hehehehe. Mas graças a Deus ficou só nisso. Situação que o "Magayver" do grupo (Cmte Roque), com um pedaço de arame e seu inseparável alicate multiuso, resolveu rapidamente. Não consigo imaginar do que seria capaz esse “caboco” se tivesse à mão: 2 mts de barbante, uma caixa de fósforo, goma de mascar e 100gr de coentro...



Todos a bordo, após o concerto e os cumprimentos calorosos dos que se juntaram a nós, tocamos pela BR 282 serra acima. Estrada boa, paisagem fantástica e curvas, muitas e deliciosas curvas até a parada forçada, por obras na estrada, onde aproveitamos para confraternizar, dançar no asfalto e posar com nossas motos para fotos dos turistas e viajantes parados na fila como nós. Aliás, esse é um grande barato dessas viagens, a cada parada o grupo aumenta bastante com os curiosos que se aproximam das motos para apreciar e tirar fotos ao lado das máquinas para levar de lembrança. É a maior festa, uma verdadeira curtição.






Estrada aberta, seguimos adiante alcançando logo a chapada do 1º planalto. Piscamos os olhos e Urubici passou, só não fechamos os olhos para a estrada, linda, serpenteando por entre os morros sem nenhuma árvore. Algumas vezes eu, que estava quase no fim da fila, conseguia enxergar todas as motos a minha frente formando um quase "S", descendo à direita e desenhando uma longa curva à esquerda, para logo em nova curva a direita sumir atrás de outro morro. Um espetáculo! Só vendo.



Deixamos para trás essa paisagem deslumbrante e chegamos à Churrascaria Cascata, nossa parada pro almoço. Como o nome sugeria deveria ter uma cascata por perto. E tinha mesmo, ficava exatamente atrás da casa, uma construção de cor Laranja Tijolo, cravada no campo que variava do verde para o amarelo, com um céu azul de doer, ao lado de uma cascata enorme de cor azul escuro, com 4m de altura por uns 20m de largura. Digna de uma foto. Olha ela aí.




O lugar muito bacana, a comida também, mas foi jogo rápido, comemos e voltamos pro nosso objetivo que era a Serra... A Serra do Rio do Rastro! Que estava perto, 5 minutos e já estávamos boquiabertos e incrédulos com tanta beleza: paredões monumentais de pedra e uma estradinha com curvas impossíveis, que se perdia na bruma que vinha do mar. Não dava para ver, mas ele estava lá.



Pequena pausa para foto oficial do passeio: motociclistas agrupados, acompanhados de suas respectivas motos e garupas... Click! Eternizado um passeio inesquecível.



Últimas orientações do Cmte Roque: "descemos em dois grupos, Altrão lidera o segundo, com diferença de um minuto de intervalo. Boa descida a todos e aos sobreviventes, nos reagruparemos no pé da serra". hehehehe

Fui no 2º pelotão, liderado pelo PHD Altrão. Saímos para pista na frente de um caminhão toco, o que foi muito bom, pois ele tinha que descer devagar e ajudou a segurar os carros. Começamos a descer. A princípio curvas leves até que alcançamos as de 360º! Vi a placa da minha moto umas duas vezes. Verdade.



Curtíamos dar “tchauzinhos” prá quem estava na parte alta da curva, quando fomos surpreendidos por um arrastão: uma família de quatis (4 gerações mais ou menos), atacava outra família de incautos gaúchos que pararam o carro no recuo de uma curva e imprudentemente abriram as portas... Tinha mais quati dentro do carro que fora. O Daltro inclusive, jura que viu dois deles com mascara de zorro, um carregando o estepe e outro o macaco do carro. Mas salvaram-se todos, graças ao dono do carro que ligou o rádio no último volume de um vanerão, de arrancar suspiro de tia velha, e a quatizada debandou geral.

Após as fortes emoções da descida nos reagrupamos no pé da serra, em Lauro Müller, e seguimos até a BRIOI onde encaramos um rally por entre os desvios da obra de duplicação que teve início no 1º reinado de D. Pedro I e se estende até nossos dias. Sem mais problemas fizemos uma última parada para nos despedirmos dos amigos que ficariam em Florianópolis e tocamos para Balneário Camboriú de onde outros amigos de Itajaí, Blumenau e Navegantes, seguiram viajem.

Para encerrar o dia nos encontramos, logo mais à noite, com o Neri e sua exclusivíssima Ultra Screameagle 2010, Cmte Roque e Rô para saborear camarões de Itu acompanhados das histórias e impressões da cada um sobre o passeio perfeito que fizemos.

A todos os amigos novos e velhos, obrigado pela companhia, foi realmente um privilégio compartilhar essa aventura com vocês.

Aquele abraço

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Histórias Que Os Batráquios Contam...


Comentei no relato sobre o Passeio a Serra do Rio do Rastro, que três amigos que desceram de Curitiba conosco, acabaram por não fazer o passeio: o Julio porque já conhecia, o Osiris porque já tinha falado que não iria e o Eurico por preguiça mesmo! Mas preciso corrigir um engano. O Eurico não deixou de ir porque estava com preguiça, mas sim, porque o coitado comeu algo na noite anterior que não lhe fez bem e teve que ficar em Balneário Camboriú "fazendo o próprio rastro" se é que vocês me entendem. hehehehe

Inclusive ele mesmo nos relata que a coisa tava tão feia que quando ia ao banheiro e sentava no vaso, o que se seguia lembrava em muito o lançamento da Discovery. Ele próprio imitava a cena, segurando-se no assento da cadeira, como se fosse o vaso, e tremendo todo parecia que levantaria vôo, sendo arremessado ao espaço. hehehehe. Figuraça!

Outra que me contaram é sobre o Osiris que acorda muito cedo, por volta das 5:00h (não há testemunhas, todos estavam dormindo). Levanta e como não consegue ficar sozinho, inventa de tudo para fazer barulho e acordar as visitas para lhe fazerem companhia. As estratégias usadas vão desde lavar louça batendo os pratos e panelas, passando por passar pano no chão arrastando os móveis, até limpar os vidros. Segundo a Josi, essa último é muito eficiente, o barulho da limpeza do vidro "quick, quick, quick!" foi demais para ela, que não aguentou e levantou-se para fazer-lhe companhia e principalmente, para que ele parasse de limpar o vidro. Mas não adiantou, pois ao avistar a Josi o Osiris foi logo mandando: “Josi veja como o tec ido dessa camiseta da Louis Vuitton é bom para limpar vidros "quick, quick, quick!”

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